Ode à violência
06/04/2020 Deixe um comentário
Fortunato Depero, ‘Arranha-céus e túneis’ (Gratticieli e tunnel), 1930
“Em 20 de fevereiro de 1909, o diário francês Le Figaro publicava em suas páginas um texto que pretendia revolucionar o mundo. Era uma ode à violência, à velocidade e às máquinas que tinha como objetivo prioritário libertar a Itália de sua opressiva cultura. Era assinado pelo poeta Filippo Tomasso Marinetti e o panfleto passou à história como o Manifesto futurista, um ruidoso apelo a todos aqueles que se considerassem jovens, bonitos e revolucionários e capazes de inventar um novo conceito de vida. É o tempo prévio à eclosão da Primeira Guerra mundial e em toda a Europa surgem movimentos artísticos com uma ânsia de ruptura desconhecida até então. Importa a obra de arte, mas o objetivo é arrasar com o passado. “Não há beleza senão na luta”, escreve Marinetti. “
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